quarta-feira, 29 de abril de 2009

III ABRAPCORP 2009

Nós, alunos de Relações Públicas, participamos do evento III ABRAPCORP 2009 que aconteceu nos dias 28, 29 e 30 de abril na FAPCOM ( Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação) em São Paulo.

O tema do evento era Comunicação, Humanização e Organizações. De acordo com o tema, alguns representantes da área de Relações Públicas e Comunicação Organizacional desenvolveram palestras, dentre eles, o americano Dennis Mumby (University of North Carolina at Chapel Hill - USA). Para mim, foi uma das palestras que mais se destacaram, pois ele usou o dinamismo para falar da comunicação, porém as outras também se destacaram por tratar de pessoas que possuem muito conhecimento sobre o assunto.

Além de palestras, também havia a possibilidade dos alunos de graduação escolher oficinas. Vou falar um pouco da que escolhi, que foi: Comunicação digital e novas mídias institucionais coordenada por Rodrigo Cogo. O coordenador apresentou junto à um material feito por ele mesmo ( uma apresentação de mais de 100 slides) como a geração y age no cotidiano. Explicou com clareza as características dessa nova geração que são basicamente formada por pessoas que tem acesso às novas mídias e tecnologias e por isso tem comportamento diferenciado das gerações que não possuiam nem internet. São pessoas de caráter imediatista, ou seja, pessoas que cansam das coisas rápido, por isso a necessidade de estar sempre inovando.

O coordenador também enfatizou quais são essas novas mídias que vão desde msn, orkut que são as mais conhecidas, até TIVO ( bloqueia propagandas de televisão), Google Toolbar (bloqueia pop-up) , National do not call ( através de um cadastramento atendentes de telemarketing não ligam mais na sua casa), entre outras.

Para concluir, quero ressaltar que o Congresso foi importante para todos, principalmente para os alunos de graduação de Relações Públicas, que puderam obter uma aprendizagem mais precisa sobre o tema.

Para mais informações, visitem o site da abrapcorp.
http://www.abrapcorp.org.br/congresso/

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sustentabilidade e Cultura Organizacional


Atualmente, a sustentabilidade representa um dos temas estratégicos mais importantes para o planejamento de uma organização, uma vez que gera valor econômico e possui ligação direta com a imagem, reputação e marca da mesma. E isso, na prática, se mostra um desafio para os profissionais da área de comunicação. Nesse contexto, eles passam a exercer a tarefa de informar, envolver e sensibilizar consumidores, fornecedores, funcionários, comunidade local e toda a sociedade em torno dos valores, princípios e ações socioambientais da organização. Além disso, as informações transmitidas devem ser claras e precisas para que os públicos possam criar impressões e analisar a consistência dos compromissos sociais e ambientais da empresa.




Tal cultura de sustentabilidade organizacional teve início nos países de primeiro mundo e, graças à globalização, chegou rapidamente até nós, países em processo de desenvolvimento. Mas para que as ações estratégicas de comunicação tenham resultados positivos para a empresa, é preciso que haja um estudo profundo da cultura organizacional, para que assim a complexidade da corporação possa ser entendida e as ações, efetivas.




domingo, 26 de abril de 2009

A Evolução da Comunicação Organizacional no Brasil

O surgimento da comunicação organizacional no Brasil ocorreu devido ao processo de desenvolvimento econômico, social e político do país, além da evolução do jornalismo empresarial e das atividades de Relações Públicas.
Em 1950 o jornalismo se configurou efetivamente em nosso meio com aceleração da industrialização, já em 1954 teve um grande avanço na comunicação devido ABRP ( Associação Brasileira de Relações Públicas), ainda nesta década surgiu a primeira organização de comunicação empresarial no Brasil, criada em 1952 chamada de Companhia Nacional de Relações Públicas e Propaganda.
Em 1960, com as grandes multinacionais as relações públicas e as relações industriais trouxeram grandes experiências para o Brasil.
Em 1967 fruto da parceria dos profissionais de comunicação das empresas multinacionais foi criado ABERJE Associação Brasileira dos Editores de Revistas e Jornais de Empresa que exerce até hoje um papel em prol da comunicação organizacional no País.
Em 1985 com a reabertura da política no País as organização conseguem entender ainda mais a necessidade de existir a transparência com a sociedade, o que foi muito importante pelo fato que aquele antigo formato no departamento de ralações públicas governamentais e de relações com a imprensa focando apenas em produtos não daria conta para atender a nova demanda social, tendo que acontecer determinadas mudanças e foi assim que estudo pela comunicação foi se aprimorando, em 1995 Gary Kreps defendeu a comunicação como um processo de organização que enfatizou a importância das relações das pessoas no ambiente organizacional.
E hoje Margarida Kunch afirma que existem quatro realidades distintas a primeira que é quando a organização coloca a comunicação com um elevado valor estratégico. A segunda é quando a comunicação é vista como esfera técnica, usando apenas para a divulgação. A terceira realidade quanto não dão valor a comunicação , sendo improvisada de maneira onde “qualquer pessoa” pode realiza - lá e por ultimo a quarta realidade que é quando a organização que não se preocupa com a comunicação, não existe um tratamento especial havendo apenas a espontaneidade.

sábado, 25 de abril de 2009

Comunicação Interpessoal como agente de mudança


Doutorando em Comunicação Empresarial Rodolpho Weishaupt, Professor na UMESP - Universidade Metodista de São Paulo e na ESPM Business School. Especialista em reestruturação empresarial, atua como consultor em estratégia. No momento, exerce as funções de assessor de planejamento estratégico no IMS - Instituto Metodista de Ensino.
Ele esta nesse tipo de projeto, redesenhando os processos internos da organização, alterando o modelo mental por parte das pessoas de como as coisas vinham sendo feitas, além de fazerem alterações na pirâmide do poder da empresa. Tarefa nada fácil para o gerente do projeto que se utiliza dos house organs da organização. Por meio desses veículos comunicacionais é que se pretende dar o foco, a velocidade, os objetivos do projeto entre outras coisas, para que se possa disseminar as informações que são úteis do projeto para a organização.
Porém, ao estar em uma reunião para decidir a realização de uma tarefa específica qual não é a surpresa que as pessoas não estão suficientemente informadas sobre o que se está acontecendo. Porque isso ocorre se nos utilizamos do jornal mural, de folhetos grampeados junto ao holerite, emails, boletins digitais, links no site da organização e até jornalzinhos? Como parte de um projeto, além da discussão de suas fases, objetivos e métricas existe toda uma estratégia de comunicação. Dentro dessa estratégia utiliza-se, até para reduzir custos, dos atuais veículos de comunicação que se dispõe dentro da organização.
Procura-se adaptar a linguagem do projeto com seus termos técnicos à realidade dos empregados utilizando-se de expressões que possam trazer esclarecimento e amplo entendimento sobre o que se espera da organização frente ao projeto de reestruturação organizacional.
Tendo percebido que todo esse processo comunicacional funciona em parte, ou seja, cria nas pessoas uma certa expectativa do que esta por vir, porem não as integra totalmente aos desafios. Nas reuniões presenciais é que se acaba por perceber o quanto de duvidas, o quanto de descrença, o quanto de desconfiança existe diante do novo que está por vir. E para reverter essa situação nada como estar frente a frente com as pessoas. Porem o melhor resultado é obtido estando frente a frente e uma a uma. O trabalho pode ser difícil e demorado, porem o resultado para mais adiante no projeto compensa. Na realidade o que se pretende é que haja uma maior interação entre as pessoas chave da organização para que elas façam o mesmo com seus subordinados e assim todos, numa conversa um a um possam ter o entendimento de todo o processo. Entendo que assim, todos os house organs, servem como apoiador a esse processo e não como sendo uma ferramenta única para realizar todo o processo comunicacional.
As pessoas precisam de estimulo, querem ser ouvidas e desejam contribuir. Como conseguir isso sem estar frente a frente com elas? As reuniões com os grupos de trabalho servem como instrumento balizador desse processo comunicacional, porem a melhor reunião é aquela que começa quando a reunião oficial acaba. Trocar impressões com o líder do grupo, ouvi-lo de como ele e o seu grupo estão se sentindo diante dos desafios, promover o sentido de inclusão no processo e a importância que todos tem nesse processo só pode ocorrer numa relação interpessoal.
É nesse espaço de tempo que se busca o comprometimento, se observa às falhas e se mostra claramente o que se espera de cada um. É o momento quando as pessoas podem se abrir com o gerente do projeto e expor suas desconfianças, pois entendemos aqui que, esse gerente do projeto tem a aceitação de todos e goza de bom trânsito entre os demais. É nesse espaço que há o repartir de expectativas e de ajustes para atingir um amplo entendimento.
Entende-se que dinheiro, tempo e todos os recursos materiais são fatores dos quais dependem os projetos para sua viabilidade. O gerente do projeto pode até ter domínio sobre esses fatores, mas há de se ter domínio sim sobre o processo comunicacional para que não haja deslizes. Há necessidade de influenciar as pessoas que comandam o projeto por meio de seus grupos de trabalho para que agreguem valor com um mínimo de interferência negativa.
O importante aqui é que haja atratividade entre as partes envolvidas nesse processo comunicacional para que se estabeleça a comunicação e que essas partes busquem juntas o melhor meio de compreensão das expectativas. Com isso é possível prever falhas, preparar melhor as fases seguintes, ter melhor movimentação dos grupos de trabalho e fazer as coisas acontecerem.
O sucesso de projetos de reestruturação organizacional dependerá necessariamente desse relacionamento interpessoal cabendo ao gerente de projeto promove-lo junto aos seus lideres dos grupos de trabalho, identificando os fatores sobre os quais ele não tem domínio, para que possa ao analisar as possibilidades, influenciá-los a seu favor para prevenir possíveis alterações de rota buscando assim a integração das pessoas ao projeto.

(Fonte: http:comtexto.com.br/convicomcomunicaRodolphocominterpessoal.htm)

Ao analisar a experiência de Rodolpho Weishaupt percebemos que comunicação interpessoal é um método de comunicação que promove a troca de informações entre duas ou mais pessoas. Cada um tem a sua cultura , portanto, transmitirá a informação segundo o seu conjunto de particularidades e o receptor agirá da mesma maneira.
A escolha dos meios de comunicação e a utilização das ferramentas disponíveis devem ser observadas de modo a facilitar todo o processo com o menor índice de ruídos possível.
O importante na comunicação interpessoal é o cuidado e a preocupação dos interlocutoresdados ou das informações em questão para que se obtenha o sucesso no processo desejado.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Modalidades da Comunicação Organizacional

A comunicação organizacional é composta por 4 modalidades. São elas: comunicação interna, comunicação mercadológica, comunicação institucional e comunicação administrativa.


Comunicação interna
A comunicação interna se tornou muito importante nas organizações atualmente. O simples fato de favorecer somente o lucro dentro de uma organização já não é mais o modelo atual. O importante agora é obter uma estrutura que permita que a organização interaja com seus funcionários e o instrumento utilizado para isso é a comunicação. Através de estratégias comunicacionais como compatibilização de interesses, troca de experiências e informações, folhetos sobre o que está acontecendo na organização, prêmios e muitos outros, torna o funcionário mais ativo e mais dedicado no seu trabalho e com isso obtêm-se a eficácia e a evolução da organização dentro do mercado. O objetivo principal é tratar os funcionários como se fossem clientes internos.


Comunicação mercadológica
A comunicação mercadológica é uma forma de gerenciar os negócios para direcionar a empresa melhor no mercado. Essa comunicação também cuida da imagem da empresa. Através de pesquisas de mercado ela busca obter o interesse de seu público alvo para poder satisfazê-lo e gerenciar seu produto de maneira positiva.

Comunicação Institucional
A comunicação institucional tem por objetivo obter a credibilidade do público. Divulga suas ações sociais e ambientais para conseguir a confiança de seu público alvo. Disponibiliza a missão, visão e valores da empresa para deixar claro a integridade da empresa.

Comunicação Administrativa.
A comunicação administrativa desenvolve técnicas de administração para gerar a comunicação com seus funcionários e clientes. Transforma seus recursos em produtos e serviços através de informações. Obtêm uma conversação a favor da boa execução de tarefas. Tem por finalidade gerenciar o fluxo de atividades.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Case - Dell “A importância das Comunidades Virtuais para fortalecimento da Marca”


Em 2006, a Dell viu que aproximadamente 50% de todas as conversas online a respeito da empresa e seus produtos eram negativas. Hoje, não ultrapassa 20% do total, segundo o vice-presidente de comunidades e conversações da Dell, Bob Pearson.

A Dell começou a conversar com seus clientes desde então por meio da comunidade Direct2Dell, que podemos considerar um dos primeiros blogs corporativos. O Direct2Dell é um espaço que permite discussões entre os usuários e a empresa. “Nossa experiência mostra que importa conversar com os consumidores e resolver os seus problemas”, diz o executivo de conversações em comunidades da DeLL. Além de acessar blogs, os usuários podem se cadastrar para usufruir das discussões em fóruns, wikis, grupos e galerias de mídia. Em português você encontra o Fóruns uma página mais alegre do que a página em Inglês. Mas que cumpre com os mesmos objetivos.





Este diálogo para diminuir conversações negativas, abriu portas em 2007 para a Ideastorm. No site, os consumidores podem incluir suas ideias para um produto, sobre a qual outra pessoa pode comentar. Para colocar o conceito em prática, a Dell passou a pré-instalar o sistema operacional Linux após um usuário enviar a sugestão. Esse processo, contudo, não acontece magicamente. A Dell possui uma equipe de especialistas avaliando as ideias antes de colocá-las em ação. “E não são necessariamente as ideias, mas a tendência que os usuários enxergam”, Bob Pearson.

Em 2008 a Dell criou a Digital Nomads uma comunidade online voltada para os chamados nômades digitais, pessoas que trabalham de qualquer lugar e aproveitam ao máximo as facilidades que a mobilidade oferece. No site, existem dicas de como tirar mais proveito de celulares, laptops, aplicativos online, além de discussões sobre tecnologias, como Wi-Fi. Junto com a comunidade, a Dell lançou uma nova série de laptops customizados.
O interessante da Digital Nomads é que ela não é uma comunidade sobre um produto ou de usuários da Dell, mas é um espaço para pessoas que seguem um estilo de vida, viajam muito, trabalham de qualquer lugar e precisam estar sempre conectadas à rede. Nele os nômades digitais podem criar perfis e interagir com outros nômades.



Outro investimento se aproveita da popularidade, atividade constante e proximidade de seu público no Twitter. Segundo a Época Negócios, a Dell vendeu mais de 1 milhão de dólares em produtos usando o serviço. “Começamos a usar o Twitter há dois anos e a vender produtos há cerca de 6 meses”, explica Pearson. O segredo? Ofertas exclusivas e tentadoras para os seguidores da marca. Emitimos uma stream de tweets a respeito de novos descontos sobre os seus produtos, que qualquer um pode assinar.

Acredito que a Dell vem se posicionando muito bem dentro dessa área de comunidades online. Foi uma das primeiras empresas a lançar um blog corporativo e, em 2008 promoveu um evento mundial, o Dell Global Mobility, onde as pessoas podiam enviar perguntas aos convidados de qualquer lugar do mundo, via Twitter.
Segundo o IDGNow ela está entre as marcas que mais inovam em mídias sociais, usando a web como canal de comunicação efetivo para interagir e absorver ideias de seus consumidores. Segundo a Nielsen Online, 67% dos internautas do mundo são usuários de redes sociais e blogs, que já ultrapassa o uso do e-mail pessoal.
Não basta criar um perfil social - tem que participar religiosamente! Se a empresa está interessada em interagir online com seus clientes e consumidores. Mais que simplesmente criar uma comunidade centrada na sua marca é preciso utilizar as ferramentas digitais de interação para quebrar ainda mais a distância entre quem produz e vende, e, quem compra e usa. É a oportunidade de conversa direta!




Este case da Dell mostra o quanto é importante as organizações estarem sempre a par do que é comentado sobre ela nas redes online, principalmente nos sites de relacionamento que viraram febre no mundo atual.

Ele também mostra que as empresas estão cada dia mais preocupadas em divulgar uma boa imagem e atingir cada vez mais os consumidores internautas. Devido a essa preocupação muitas organizações estão investindo na produção de blogs corporativos onde o consumidor pode expor suas dúvidas, reclamações e sugestões. Assim cria-se uma relação mais próxima entre a organização e o seu principal público.

E para que todo esse investimento em novas mídias dê certo a empresa deve participar ativamente destas atividades online, atualizando seus blogs frequentemente e manter o contato direto com seus clientes, além de usar todas as ferramentas possíveis para atingir o melhor resultado sempre.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ferramentas de Comunicação

Segundo a definição etimológica, comunicação vem do latim comumnicatio de communis
= comum e significa a ação de tornar algo comum a muitos.

Nos baseando nisto podemos afirmar que a comunicação é extremamente importante em qualquer relação humana visto que, sem ela seria praticamente impossível trocar informações, transmitir pensamentos e sentimentos, enfim estabelecer uma interação em qualquer “ambiente” onde temos que lidar com um grupo de pessoas.


Como não estamos falando somente de comunicação, e sim de Comunicação Organizacional, direcionamos nosso pensamento ao grupo em que nos referimos a organização a qual necessita de um uso abusivo de comunicação para se ter acesso aos outros, constituindo-se em um meio de integrar as partes da organização, fazendo com que as atividades estejam coordenadas de modo que o conjunto consiga cumprir sua finalidade.

Graças a isto muitas pessoas começaram a desenvolver ferramentas para criar e até melhorar a comunicação dentro das organizações. Ferramentas como “Jornais, Murais, Eventos, Pesquisas, Boletins, Face-a-Face, Folders, Cartilhas, Portal Corporativo e outros” tudo isso para facilitar a divulgação das informações para que todos da organização saibam o que está ocorrendo e como é melhor reagir sobre o fato, seja ele uma crise, um escândalo ou até mesmo algumas promoções.

Assim, percebemos a importância das ferramentas de comunicação e da própria comunicação. Afirmando o quanto ela e necessária em qualquer ambiente deixando muitas vezes tudo mais “fácil”.

sábado, 18 de abril de 2009

III Abrapcorp 2009

O III Abrapcorp 2009 é um congresso voltado para estudantes e profissionais da comunicação que conta com palestras exclusivas para alunos em graduação além de trazer oficinas com temas diferenciados. O tema central será ' Comunicação, Humanização e Organizações'.

O evento trará também conferências com convidados internacionais, grupos temáticos e um fórum de debate sobre Comunicação Organizacional.

Participaram deste dia professores, pesquisadores e estudantes principalmente da área de Relações Públicas e Comunicação Organizacional e terá como presidente Margarida Maria Krohling Kunsch.

Para participar os interessados devem se increver pelo site http://congresso.abrapcorp.org.br/ e pagar uma taxa de inscrição.

O congresso ocorrerá nos dias 28, 29 e 30 de abril, na FAPCOM - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, localizada na Rua Major Maragliano, 191 - Vila Mariana - São Paulo.

Para mais informações acesse o site da Abrapcorp: http://www.abrapcorp.org.br/congresso/

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Processo Evolutivo da Comunicação Organizacional

A comunicação organizacional pode ser vista como fruto da Revolução industrial, devido as mudanças causadas pela industrialização, que acabou levando as organizações irem em busca de novas formas de comunicação. No público interno focando em publicações direcionadas aos empregados e no público externo focando nas publicações centradas nos produtos.
A comunicação com o público interno inicia-se com um formado de ordem administrativa e de informações, esse formato também ocorreu para os públicos externos, que era onde enfatizavam na propaganda exagerada não se preocupando com o feedback, que é o retorno das percepções e dos interesses dos públicos, desde então usavam a comunicação assimétrica.
Com a evolução e com o a importância cada vez maior na gestão e na divulgação institucional, a comunicação foi adquirindo novas características, baseando-se em pesquisas, tendo uma maior preocupação ao ser elaborada, e assim foi evoluindo até chegar como nos dias atuais que atinge um caráter estratégico, onde atinge um grau de sofisticação na sua elaboração, sabendo levar em conta os interesses de ambos tanto dos públicos, quanto os das organizações estabelecendo um equilíbrio entre os dois, alcançando a comunicação simétrica.
E foi assim a que após a Revolução Industrial a comunicação no sentido corporativo deixa de ter uma função técnica e instrumental e se torna estratégia.
Tendo que haver ações de comunicações bem elaboradas baseando-se em pesquisas sempre analisando os cenários, o que faz surgir uma nova visão da unindo relações públicas na comunicação institucional e o marketing na comunicação mercadológica.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

CASE TAM

A gestão da comunicação no caso do acidente com o airbus da TAM

O caso do acidente com o airbus da TAM em julho de 2007, trouxe à tona mais uma vez a importância da gestão da comunicação em situações de crise e demonstra que quanto menos preparada a empresa estiver em termos de comunicação, mais afetada será sua imagem e reputação junto à opinião pública e aos públicos estratégicos.

No caso da TAM, o posicionamento tardio da diretoria e a falta de preparo da equipe em solo para amparar os familiares das vítimas, contribuíram negativamente para agravar os rumores sobre as causas e responsabilidades do acidente, afetando diretamente a imagem e reputação da companhia.Apesar da gestão oficial da crise ter sido deflagrada pelo presidente da TAM, que se encontrava em Miami, cerca de 15 minutos após o acidente, a falta de informações oficiais fez com que os veículos de comunicação começassem a especular, a criar hipóteses, a culpar a empresa, a mostrar o desespero dos familiares, a refletir o despreparo da companhia, realizando a cobertura em tempo real dos acontecimentos e agravando os efeitos e impactos negativos do acidente. Tudo isso na velocidade do pensamento, com milhares de informações sendo espalhadas a cada minuto através da mídia, da internet, de e-mails, dos blogs, das redes de relacionamento e das redes sociais digitais.Um dos erros de gestão da comunicação da TAM no episódio foi o pronunciamento tardio (somente no dia seguinte ao acidente), e o pior, com um discurso frio e opaco, considerado muito superficial e pouco transparente por familiares e por especialistas em gestão de crise. Tanto que as afirmações do presidente foram colocadas sob suspeita, onde, ao invés de dirimir as dúvidas e esclarecer a opinião pública, provocou ainda mais interrogações sobre o caso, colocando em “cheque” a credibilidade da companhia e expondo à sociedade sua incapacidade de lidar com a situação.

Outro erro grave de comunicação foi a incapacidade da TAM para montar rapidamente uma estrutura de apoio e informação aos familiares das vítimas. Além da equipe de gestão de crise da empresa só ter chegado ao lugar da tragédia cerca de 10 horas após seu início, os funcionários em solo ficaram bastante abalados e, demonstrando total despreparo, não conseguiram dar o atendimento devido aos parentes das vítimas.

Ficou evidente outra falha de comunicação da companhia: a falta de treinamento adequado e o total despreparo dos funcionários que atendem diretamente o público. Eles não souberam lidar com a situação de crise, com a pressão emocional, e acabaram ficando perdidos e dominados pela emoção, prejudicando e dificultando a transmissão de informações aos interessados.

As falhas de comunicação com os familiares das vítimas foram inúmeras. Logo após o acidente, o telefone colocado à disposição das famílias só dava ocupado, ninguém conseguia tirar suas dúvidas; houve demora em divulgar a relação com os nomes dos passageiros e a lista, antes de ser divulgada pela própria TAM, foi noticiada abertamente por uma emissora de rádio; as famílias dos passageiros foram acomodadas em um hotel repleto de equipes de TV e fotógrafos, sendo colocados à exposição pública; houve demora para entrar em contato com familiares das vítimas, algumas pessoas receberam telefonema da TAM informando sobre a morte de seus parentes e oferecendo ajuda somente após o enterro.

As lições do acidente deixam claro que, assim como a TAM, mais de 98% das empresas não estão preparadas para enfrentar situações de crise, onde a comunicação assume papel preponderante.

Considerando as atitudes da TAM e a sua incapacidade de administrar a situação de crise, a pergunta que não quer calar é se o acidente terá impacto sobre os resultados financeiros, sobre o relacionamento com os públicos estratégicos e sobre a credibilidade da marca da companhia. Sabemos que as despesas com perdas materiais e indenizações serão cobertas por seguro, mas os efeitos sobre a marca TAM poderão ser enormes, principalmente em função das críticas às atitudes da empresa frente à tragédia de 17 de julho e também diante da atual crise aérea brasileira.

A TAM é uma empresa com 30 anos, mas seu conceito de serviço diferenciado, criado pelo falecido comandante Rolim Amaro (fundador da empresa), já vinha se desgastando pelos episódios de mau atendimento aos passageiros nos aeroportos. A companhia levou anos construindo uma imagem de qualidade e bom atendimento aos clientes, recebendo-os com tapete vermelho e tudo mais, inclusive com os comandantes das aeronaves na porta dos aviões para recepcionar os passageiros.

Com o acidente, os impactos na imagem da TAM podem ser irreparáveis. Até porque ainda há dúvidas sobre a responsabilidade da empresa no episódio, sobre os cuidados com a manutenção da aeronave e com a habilidade dos pilotos. Outro detalhe que pode ter um impacto ruim para a opinião pública é o fato de que, entre os sete fundamentos da companhia, em primeiro lugar está "nada substitui o lucro", com a segurança aparecendo apenas em terceiro lugar: "mais importante que o cliente é a segurança".

O fato é que as companhias áreas brasileiras, que experimentaram crescimento expressivo nos últimos anos, já começaram a amargar perdas financeiras em seus resultados do último trimestre, em função do caos aéreo instalado no país. Com o acidente, os prejuízos financeiros tendem a virar realidade no curto prazo, queda nas ações, principalmente para a TAM, que, com a gestão ineficiente da comunicação neste caso, dificilmente sairá deste episódio com credibilidade e reputação inabaladas, a exemplo do que ocorreu com a queda do Fokker 100 da companhia, em 1996.

A atitude menos desastrosa da TAM no gerenciamento da comunicação desta crise certamente não teria resolvido o problema, mas teria amenizado os impactos negativos sobre a marca. As falhas de comunicação, a atitude e o comportamento da própria empresa e o despreparo dos funcionários para lidar com a situação, provocaram uma fratura exposta da marca TAM na mente da opinião pública e dos seus públicos estratégicos.

Agora, resta saber quanto tempo esta imagem negativa vai permanecer na mente das pessoas. A lição deste episódio precisa ser aprendida e a gestão da comunicação de crise precisa ser repensada pelas empresas, até por que a crise é iminente.

Fonte: http://fabioalbuquerque.blogspot.com/2007/09/gesto-da-comunicao-no-caso-do-acidente.html

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Ao analisar o case da Tam concluimos que a comunicação organizacional é muito importante nas empresas. Neste caso, o acidente da TAM mostra como a organização deve estar preparada para uma crise inesperada. Para isso é necessário um departamento de comunicação onde haja profissionais preparados para administrar uma possível crise.

Por Bruna Nassutti

terça-feira, 14 de abril de 2009

A importância da Comunicação Organizacional

“A comunicação organizacional serve em um plano para harmonizar a comunicação externa com a interna, em outro, criar um clima motivador dentro de uma empresa onde educa, constrói novos valores e valoriza indivíduos. Serve, também, para produzir comunicação para o mercado organizacional e criar valores no mercado consumidor através da propaganda institucional”( http://www.borkenhagen.net/artigos/comunicorgan.htm)

Com isso podemos afirmar que a comunicação organizacional e um item de excepcional importância para qualquer empresa, com ele conseguimos criar e estreitar relações com os diversos públicos, tratado-os sempre com sua devida importância. Também conseguimos melhorar o desempenho de todos os funcionários mostrando-os o quanto a empresa se preocupa com o seu bem estar .

Podemos afirmar também que a comunicação organizacional é uma ferramenta para expandir a imagem da empresa, fazendo transparecer sua “estrutura” para os consumidores ou públicos externos.

Essas são algumas das características principais da comunicação organizacional e também o meu entendimento sobre este pequeno trecho.

Por Almir Natalino Filho

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O que é comunicação organizacional?

A Comunicação Organizacional tem por objetivo promover a harmonia interna em torno dos valores e da missão da empresa, além de expandir a imagem pública da organização e a divulgação de seus produtos e serviços. Ela também serve para integrar a comunicação externa com a interna e ainda criar uma motivação nos funcionários da empresa, através da valorização dos indivíduos.

Sendo assim, as técnicas de comunicação organizacional necessitam ser dominadas pelas empresas, de modo a melhor compartilhar com seus públicos estratégicos suas intenções e realizações.



Por Valéria Costa

Quem Somos

O Integre-se Comunicando é um blog desenvolvido por alunos do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Tem como objetivo principal informar estudantes e profissionais da área de Comunicação Organizacional sobre congressos, palestras, além de contribuir com discussões sobre assuntos direcionados para esta área. Trazendo entrevistas com profissionais, apresentação de cases e resenhas de livros e revistas pertinentes ao assunto.

Aqui será possível encontrar notícias que serão interessantes ao público voltado para a Comunicação Organizacional.


Por Alessandra Matsumi