Uma grande fusão movimentou a indústria alimentícia do Brasil nesses últimos dias, a Sadia e a Perdigão decidiram deixar de lado a rivalidade e se uniram para serem a maior empresa do setor de alimentos industrializados do território nacional.
No dia 19 de maio de 2009 a Sadia se incorporou a Perdigão e juntas irão se chamar Brasil Foods e essa nova companhia fará uma oferta pública de ações que irá movimentar mais de R$ 4 bilhões, segundo o que foi divulgado.
As duas organizações juntas serão responsáveis por cerca de 25% do mercado exportador global de aves e acontecerá por meio de uma complexa operação e com a criação de uma nova entidade, a HFF Participações. Para que a fusão se concretize 51% das ações da Sadia deverão ser passadas para a HFF e no mesmo tempo a Perdigão mudará de nome para Brasil Foods e irá incorporar as ações da HFF. Posteriormente as ações da Brasil Foods continuarão a ser negociadas no mercado.
A captação de recursos estimada em bilhões de reais tem como objetivo resolver os problemas financeiros da Sadia que tinha uma dívida de 8 bilhões de reais. Esse foi o principal motivo da junção das duas empresas.
No site do Estadão o repórter David Friedlander conta sobre o cenário que levou a criação da Brasil Foods.
E segundo o presidente do Conselho de Administração da Sadia, essa fusão tem como principal objetivo a ampliação da produção e a conquista de novos mercados, principalmente no exterior.
E frisou que a empresa será a maior empregadora do país com mais de 100 mil colaboradores.
Já o presidente da Perdigão declarou que os produtos e as respectivas marcas continuarão no mercado e que terão mais eficiencia para atingir novos consumidores com bons preços e boa qualidade.
Fusões como essa mostram que para sobreviver no mercado as organizações devem possuir estratégias rápidas e eficazes para não entrar em crise ou em processo de falência, como quase aconteceu com a Sadia por estar com saldo devedor muito alto.
Agora será um desafio para as duas empresas conciliarem interesses e criar um planejamento que atenda os objetivos de ambas as partes.
Pelo que entendi as duas marcas continarão a exisitir no mercado com bandeiras diferentes. É isso?
ResponderExcluirAbraços,
Mateus d'Ocappuccino
Sim, as marcas serão mantidas no mercado seperadamente para não causar confusão nos consumidores, além de manter a fidelidade dos clientes. Elas só ficarão unidas no papel mesmo...rs.
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ResponderExcluir... disse...
ResponderExcluirAcredito que, além da economia que será feita não "matando"as marcas Sadia e Perdigão, as duas empresas mantêm a identidade de seus principais carros-chefe, como a Valéria disse.
Agora, dois problemas técnicos: a Sadia chegou a uma situação de estagnação muito grande quanto ao seu crescimento, pois adotou uma política financeira "tóxica", segundo analistas da FGV. Já a Perdigão, em uma análise patrimonial, veio crescendo muito nos últimos anos.
Bem, resumindo, rs, e colocando o segundo problema, os investidores "viram" a Perdigão como a mais confiável entre as duas e isso gerou uma participação de apenas 12% para a família Furlan nessa brincadeira, ou seja, no conselho administrativo quem manda são os investidores do fundo de pensões e a Perdigão...triste se vc ver a história da Sadia...
Abraço pessoal...
Parabéns pelo blog...
Realmente é triste ver a situação da Sadia...
ResponderExcluirMas com essa crise, ninguém está livre de um problema financeiro como esse.
Obrigada pelo elogio e pelo comentário Marco.
vc tem informações de como ficará a cultura organizacional, qual elas vão decidir seguir e porque
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