sábado, 30 de maio de 2009

A Escola de Montreal

Escola de Montreal se trata de uma questão interpretativa da comunicação organizacional, lida com linguagens, interpretações que os públicos vivenciam constantemente com base os sentidos de realidades e experiências obtidas .
O principal estudioso James Renwick Taylor, professor da Escola de Montreal, no Canadá, em parceria com vários outros pesquisadores trabalham na idéia de que: “ são os processos de comunicação de uma empresa que dão forma à organização e vão determinar como ela será, como se organizará, como fará negócios, que tipo de pessoas irá valorizar “. Taylor acredita que os processos de comunicação fazem fluir as idéias, os valores e terminam por obter uma cultura empresarial / organizacional que vai determinar como as coisas são feitas.
A Escola de Montreal tem a idéia de equivalência entre a comunicação e organização, sendo que as duas tem o mesmo valor. Qualquer tipo de organização é formada pela comunicação entre as pessoas .
O grande diferencial da Escola de Montreal é tentar mostrar que a comunicação é a organização e a organização é a comunicação.


Fontes de apoio: http://epressblog.wordpress.com/2008/02/07/a-escola-de-montreal/

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Planejamento de Comunicação

A comunicação Organizacional cada vez mais se torna essencial, porém a maior dificuldade está na elaboração do planejamento de comunicação, pois é necessário tomar alguns cuidados. Existem alguns conceitos que são essenciais e devem ser analisados para a construção do planejamento.

Em primeiro lugar é muito importante fazer uma pesquisa de diagnóstico da situação da comunicação dentro da empresa, com essa pesquisa o profissional consegue avaliar onde é necessária a implantação de novas medidas para conseguir obter uma melhora onde for preciso.
É preciso saber ver a estratégia da comunicação e sua importância nos mercados de hoje. Pois a estratégia deve estar alinhada para a construção do futuro de uma organização e ser um caminho que o profissional vai escolher para desenvolver seu programa e suas ações.

Outro ponto importante é a necessidade de aprendizado da comunicação interna para assim conseguir montar um programa eficiente para atender o seu público interno.
É essencial definir os objetivos estratégicos, saber o que comunicar para colaborar para criação de uma cultura de competência na empresa, pois tem que existir uma preocupação na maneira que organização irá ser vista pela sociedade.
Outro ponto é utilizar forma mais correta para de comunicar as mensagens tanto informativas quanto persuasivas, escolhendo o melhor veículo de comunicação para a transmissão de informações corretamente.
Considerando todos esse pontos, a uma grande chance do planejamento ter sucesso e assim ter bons resultados.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Vale a pena ler


No livro "Tratado de Comunicação Organizacional e Política", Gaudêncio Torquato explora aspectos teóricos e práticos que devem ser levados em consideração nos sistemas de comunicação de todas as organizações e favorece uma abordagem multidisciplinar envolvendo áreas como a sociologia, a administração, a psicologia e a comunicação centralizada na questão do poder.

Torquato aborda o caminho evolutivo da comunicação em diferentes espaços sociais e reúne conceitos amplos, elementos táticos e estratégicos e exemplos concretos baseados num histórico de desenvolvimento da Comunicação Organizacional a partir da década de 1970.

Além de tudo isso, o autor discorre sobre diversos temas em nove capitulos.

Em um dos capítulos ele escreve sobre a comunicação nas organizações privadas e as suas diferentes formas de expressão.

Em outro trata sobre a função de assessoria e consultoria de imprensa nas empresas e ressalta os novos cenários e as características sócio-culturais do mercado e os públicos.

Nos outros capítulos que se seguem, Gaudêncio aborda a imagem e identidade das organizações, com ênfase em como fortalecer as marcas. Ainda cita como é a comunicação na esfera pública, desnvolve idéias sobre marketing pessoal e encerra sua obra reunindo no último capítulo mais de vinte artigos de sua autoria que abordam diferentes conteúdos, complementando o que foi exposto anteriormente e sob a óptica do poder, da política e da ética.

Este livro apresenta um longo e rico estudo sobre a comunicação em diferentes organizações que é fruto da experiência de Gaudêncio Torquato que traz suas perspectivas de análise e abre possibilidades para novas contribuições.



Tratado de Comunicação Organizacional e Política

Autor: Gaudêncio Torquato

Editora: Cengage Learning
Ano: 2002
Edição: 1
Número de páginas: 303

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Entrevista Mário Persona - Comunicação: Ferramenta Estratégica para o Trabalho.


Mário Persona foi entrevistado pelo jornal de Empregos e Estágios do grupo Folha dirigida. O tema da entrevista era Comunicação: Ferramenta estratégica para o trabalho. Na entrevista ele cita a importância da comunicação atualmente para conseguir um bom emprego.
Ele considera que a comunicação deve começar internamente dentro de uma empresa caso ela queira obter um bom resultado no mercado de trabalho. Como já vimos dentro da comunicação organizacional, a comunicação interna serve de interação da empresa com o funcionário utilizando o instrumento da comunicação.
As mensagens são passadas de forma verbal e não-verbal. As imagens, as cores, até mesmo os gestos do corpo devem ser compreendidos na comunicação.
O papel estrátegico nas empresas se dá pelo meio em que a empresa irá interagir com os seus públicos internos e externos. As organizações não buscam somente o lucro, mas sim o crescimento da sociedade pra que esta possa consumir seus produtos e serviços.
As falhas na comunicação se dão por velhos paradigmas que ainda insistem em agir, como a comunicação de cima para baixo.
A clareza na comunicação é um ponto forte no mercado de hoje.
O grande ponto é que desde o início da carreira é preciso saber se comunicar bem, em uma entrevista, dentro da empresa, e até mesmo fora, as características pessoais como timidez, vergonha não devem estar presentes no âmbito profissional.

Para ter acesso a entrevista, entrem no site indicado e lá poderá ver além da entrevista escrita, um vídeo. http://www.mariopersona.com.br/entrevista_folha_dirigida.html

terça-feira, 26 de maio de 2009

Comunicação corporativa com o ministro Miguel Jorge


O atual ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, participará de uma mesa-redonda na Universidade Metodista de São Paulo com o tema Comunicação Corporativa no próximo dia 29. Rolf-Dieter Acker, presidente da Basf na América Latina, também estará presente no debate. O objetivo do evento é discutir a comunicação corporativa e as mudanças que vêm transformando o setor nos últimos anos. O encontro, que é uma iniciativa da Gerência de Comunicação e da Faculdade de Comunicação, está aberto a estudantes, professores e profissionais da área de Comunicação.

João Evangelista Teixeira, professor do curso de Relações Públicas da universidade e um dos organizadores do evento, destacou a importância do debate como forma de aprendizado para os alunos: "Dentro do campo de Comunicação Corporativa, queremos mostrar a visão do auto-administrador, do executivo e da alta administração das organizações prestadoras de serviços de comunicação".

A mesa-redonda será realizada no Salão Nobre das 20h às 22h30. As incrições serão gratuitas até dia 28 de Maio.








Local
Universidade Metodista de São Paulo - Campus Rudge Ramos - Salão Nobre
Rua Alfeu Tavares, 149 - Rudge Ramos
São Bernardo do Campo - SP


Informações
Setor de Eventos Institucionais/Gecom
Campus Rudge Ramos da Metodista
Tel: (11) 4366-5577



segunda-feira, 25 de maio de 2009

Comunicação Organizacional Dentro de um Órgão Público

Posso afirmar que neste setor a Comunicação Organizacional é algo indispensável sendo utilizada de diversas maneiras.

-Comunicação público interno
-Comunicação público externo
-Comunicação com todos os poderes
-Transparência total com a comunidade

Bom vamos dividir esses processos em 3 partes dessa maneira mostrarei como a Comunicação Organizacional trabalha com a imagem institucional do órgão público.


1º O principal da comunicação interna e conseguir passar para os funcionários quais são os valores, missão e visão de sua organização assim fazendo com que eles possam se identificar com os ideais e também possam passar essa imagem para o público externo neste caso tendo a comunidade como foco principal, pois é ela que esta sendo beneficiada pelas decisões deste órgão. Por que somente convencidos é que eles podem convencer.

2ºAfim de fazer com que ela sempre esteja bem informada sobre todos os acontecimentos e, principalmente, sobre quais são os verdadeiros “deveres” da organização. Para que não haja enganos e com isso, a imagem da organização seja difamada, nesta situação a organização pode ser prejudicada de alguma maneira.
Ex; Um munícipe tem que lidar com um vazamento de água na calçada em frente a sua casa. Por não conhecer corretamente as funções do órgão público no caso a Prefeitura ele acredita que a responsabilidade seja deste órgão.
Neste momento ele inicia um boato negativo sem perceber que o problema que ele tem está relacionado a companhia de água de seu município e não a prefeitura.
O caso exemplifica que a prefeitura deve valorizar e investir cada vez mais em Comunicação Organizacional para que a comunidade tenha consciência de suas funções.

3º Já vimos como a Comunicação Organizacional pode agir na comunidade agora vamos mostrar como ela acaba sendo a ligação entre os dois outros poderes que são eles, o Legislativo e o Judiciário. Ela tem uma grande função porque os três poderes tem que estar sempre em harmonia para que cada um deles possa ajudar e influencia nas decisões do outro tudo isso para o sucesso do três.
Ex; Usamos como exemplo um caso de assistência social, temos um menor em situação de risco nas ruas. O 1º poder que toma a frente é o poder executivo fazendo o recolhimento deste menor e o abrigando enquanto isso o poder Judiciário é comunicado para que eles possam decidir se essa criança volta para seu lar ou fica abrigada pelo executivo acatando a decisão do judiciário enquanto isso cabe ao poder legislativo acompanhar de perto para que saiba a real necessidade da dotação orçamentária para esta secretaria e como também legislar em favor desses menores.

domingo, 24 de maio de 2009

Case Bayer CropScience


A Bayer CropScience é a divisão de agronegócios do Grupo Bayer e em 2007 desenvolveu um case voltado para o gerenciamento de crises com a assessoria externa da LVBA Comunicação e Propaganda Ltda.

O case recebeu o nome de "Treinamento de Crise: Simulações para lidar com situações reais" e 102 executivos de toda a empresa participaram.

Primeiramente os executivos assistiram à um vídeo sobre a importância da comunicação com a imprensa e o gerente de comunicação da Bayer CropScience, o diretor executivo da LVBA e um especialista em comunicação interpessoal fizeram apresentações conceituais.

Na sequência houveram simulações de crise onde o grupo recebeu vários dados e informações sobre a crise em diferentes meios de comunicação, mostrando a dificuldade de trabalhar com a informação. Para essa simulação foram usados diferentes artifícios como questionamentos sobre produtos da empresa, denúncias e ações de ONGs.
Com todo esse treinamento foi possível trabalhar uma crise em todos os aspectos e os participantes puderam ver como tudo acontece. Após o treinamento houve redução do timing entre a ocorrência de um problema até o momento que ele chega a área de Comunicação da empresa. Os clippings também cresceram 30%.

Devido a todo esse resultado positivo esse treinamento foi executado nos Países Andinos, no Cone Sul e no Chile.

Tendo em vista esse case, podemos perceber o quanto é importante uma organização estar preparada para lidar com possíveis crises, para que esta possa ser solucionada o mais rápido possível e com métodos eficazes para não prejudicar a imagem da empresa.

Daí a importância de sempre investir na parte de gerenciamento de crises dentro de uma organização. Assim os aspectos negativos são minimizados com mais facilidade.

A criação de um departamento de Relações Públicas também é essencial nos dias de hoje, pois esses profissionais fazem a manutenção da comunicação organizacional e além disso podem fazer planos estratégicos parar melhorar o relacionamento da organização com seus públicos, diminuindo a chance de haverem crises.




(case completo)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A comunicação em meio à crise financeira mundial

Uma pesquisa realizada em 22 países apontou que, no cenário atual da crise econômica, entre tantas outras preocupações possíveis, como desigualdade social, crime, violência e pobreza o que mais preocupa as pessoas é a possibilidade de perder seu emprego.

E as práticas de comunicação nas organizações, como ficam? Como muitos profissionais sabem, é uma das primeiras áreas a sofrer cortes. E aí surge outro problema: as organizações que deixam de lado a comunicação abrem espaço para aquelas que se encontram numa situação melhor tomar seu espaço no mercado. Não se comunicar é o mesmo que se enconder, perdendo assim oportunidades de mostrar uma imagem forte e viva para seus públicos. Então, quando a crise melhorar a empresa que abandonou a comunicação organizacional já terá comprometido sua presença na mente dos consumidores, enquanto aquela que continuou praticando essas atividades sairá fortalecida.

Nesse cenário, deve haver um "replanejamento" na área da comunicação. A diminuição dos orçamentos certamente levará a um aumento do uso das estratégias de comunicação dirigida, já que são de menor custo se comparadas às de comunicação de massa. Sendo assim, o relacionamento organização/cliente deverá ser acentuado, focalizando sempre a fidelização da clientela. É fato que a conquista de novos clientes não terá a mesma facilidade do período anterior à crise, por esse motivo, manter os já existentes passa a ser prioridade, sendo a comunicação organizacional de fundamental importância no processo. Além disso, os esforços para a conquista de novos clientes serão sempre mais caros do que manter os existentes, e "mais caro" é um termo que as empresas não querem encontrar pela frente, especialmente agora.

Em complemento ao relacionamento direto, deve-se também aumentar a oferta de produtos e serviços. Não através de inovações mirabolantes, mas através da oferta de produtos flexíveis às demandas e ajustáveis à realidade encarada por clientes e empresas, que não podem mais arriscar seus investimentos em produtos que vão além das necessidades imediatas.

Outras estratégias de comunicação que continuarão a ganhar força serão aquelas geradas por meio de mídia espotânea, que possuem seu custo, mas atingem um grande público com um investimento bem menor do que anúncios publicitários, por exemplo. Por isso, enfatizar ações de assessoria de comunicação e intervenção na comunidade local certamente serão alternativas plausíveis, que ganharão um destaque maior, caso a alta administração seja convencida de sua importância.

Como pode ser observado atualmente, as organizações estão, cada vez mais, cortando orçamentos em todas as áreas, o que resultou em recessão econômica em diversos países como EUA, Japão, França e Inglaterra. Mas sabendo que a comunicação influencia todas as áreas de qualquer organização e é capaz de manter uma boa reputação, seria prudente cortar gastos com ela? Seguramente, apoiar-se nela seria uma opção de menor risco.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Comunicação Estratégica




Este aspecto tem a ver com as mensagens formais e informais, individuais ou comunicadas a toda a organização e se as mensagens são consistentes interna e externamente. Consistentes em termos do que é escrito, ou comunicado verbalmente e consistentes com toda a hierarquia, se os altos executivos dizem as mesmas coisas que o pessoal nos níveis inferiores da organização. Desenvolver consistência em todas as dimensões não é uma tarefa fácil.


Comunicação é o sangue de uma organização. O propósito fundamental da comunicação numa organização é incentivar e permitir que os funcionários realizem a intenção estratégica da empresa. As organizações precisam de capacitação para rapidamente identificar, enviar, receber e compreender informações estratégicas críveis, sensatas e relevantes.


Mas executar com êxito uma estratégia ou realizar mudança operacional ou cultural, ou, ainda, alcançar objetivos ambiciosos ou revolucionários requer algo mais: que as pessoas adquiram total conscientização, compreensão e aceitação da intenção estratégica como alicerces para o compromisso delas. Decisões sobre estratégia e política precisam levar em conta o desafio da comunicação, assim como as ferramentas e o talento da função de comunicação devem ser voltados às prioridades estratégicas da organização.




Na Comunicação Estratégica a informação é a matéria-prima. Um fluxo estável de informações dá a empresa mais poder e enriquece as estratégias.
Não basta apenas comunicar, é preciso que haja uma estratégia bem definida para que se alcancem os resultados esperados pela organização.
Para que a estratégia dê certo, devem haver objetivos concretos, pois eles são a chave do sucesso. Através deles a estratégia deve ser conduzida de maneira organizada.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O gerenciamento de questões emergentes e a comunicação nas crises

Os profissionais de relações públicas identificam as questões emergentes através de do monitoramento daqueles públicos que podem ser afetados pelas consequencias das decisões da organização.

Geralmente as crises ocorrem porque administração não se comunicou com seus públicos sobre questões emergentes que futuralmente podem se resultar em crise.
Em casos de crise são recomendados quatro princípios da comunicação.
O primeiro princípio tem de ser aplicado antes de qualquer sinal de crise que é o princípio de relacionamento, porque a partir do momento que a organização cria um relacionamento duradouro com seus públicos e criar uma boa reputação, a organização fica menos vulneráveis às crises.

O segundo pricípio é de responsabilidade, a organização deve aceitar administrar uma crise até mesmo quando não seja culpada pela crise.

O terceiro princípio é a transparência, é importante que a organização relate tudo que sabe no momento da crise.

O quarto princípio é o da comunicação simétrica, que é a organização assumir que os interesses de seus públicos são importantes tão quanto os próprios no momento em que se manifesta uma crise.

Fonte: A função das relações públicas na administração e sua contribuição para a efetividade organizacional e societal. - James E. Grunig

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Entrevista - Parte II

Perguntas Feitas ao Profissional de Relações Públicas Marco Felix


(A.N)-1-Como você utiliza dos conceitos aprendidos na faculdade em seu dia-dia? (em relação a comunicação organizacional)

(M.F)-De uma forma geral, aprendemos em sala de aula os principais conceitos da área. No entanto, quando trabalhamos com cliente real, ou desenvolvemos ferramentas reais, como house organ, blogs, planos de comunicação interna, enfim, temos contato maior com a realidade. Mas sabemos que cursamos a universidade para aprender.
No dia-a-dia as coisas se tornam um pouco mais complexas; sem regras; sem orientações dos professores.
Acredito que tudo que aprendi, não só na faculdade, mas em palestras, cursos e muita leitura, me ajudaram a lidar com as situações adversas. Por exemplo, na Adesaf, organização do 3º setor para a qual presto serviços, estamos implantando um plano de comunicação interna com o objetivo de desenvolver a marca da instituição internamente. Quando elaboramos o formulário para pesquisa interna, pudemos observar que muitas questões não estavam alinhadas com os objetivos da pesquisa, o que nos fez alterar todo o processo. Em sala de aula, sempre fui muito bom em pesquisa institucional, mas tive dificuldades no âmbito profissional, acredito que por ser de verdade, rs.
Em linhas gerais, penso que tanto o conhecimento acadêmico quanto profissional se completam.

(A.N)-2-Como você aplica a Comunicação Organizacional nos locais onde você atua?

(M.F)-Primeiramente parto do princípio de que a comunicação não é a salvação de todos os problemas. É sim, agente catalisador de um processo organizacional harmônico, ou seja, não adianta investirmos milhões de reais em comunicação e marketing, se, por exemplo, trabalhamos com um produto que não tem aceitação pública.
Portanto, busco sempre saber qual é o objetivo da alta cúpula. Como ele(a) acredita que posso ajudar a organização. Quais são as expectativas a longo prazo.
Dessa forma, podemos entender como funciona a “cabeça” da organização.
Posteriormente, procuro entender como funcionam os processos internos, o que seria uma espécie de pesquisa empírica.
No caso do terceiro setor, especificamente, gostaria de ressaltar uma coisa muito importante. Quando o negócio da organização é o bem estar social, ou seja, quando a organização atua com foco nas comunidades, é muito importante vivenciar alguns processos, como por exemplo, participar de uma aula de inclusão de jovens que abandonaram os estudos e regressaram mais tarde. Foi uma das experiências mais ricas que pude ter em comunicação. O envolvimento dos professores, a vontade dos alunos, o relacionamento criado em sala de aula. Tudo isso, nos ajuda a entender o processo da comunicação com este público.
Em síntese, conhecer o campo em que você atua é essencial para o sucesso de um projeto, assim como o pensamento de Sun Tzu em A Arte da Guerra.


(A.N)-3-Em seu ponto de vista, como o mercado vê a Comunicação Organizacional? (hoje)

(M.F)-Muitos anos atrás, comprar um tênis ou um eletrodoméstico dependia apenas da qualidade do produto, seu design e preço. Atualmente, selecionam os produtos e as empresas que entrarão em suas casas. Não querem utilizar um tênis produzido por trabalho quase escravo na Ásia e, ainda por cima, crianças.
Portanto, além de se moldar às tendências de mercado, as empresas passaram a ter a necessidade de falar “uma só língua”, ou seja, unificar seu discurso e fazê-lo chegar, não apenas nos consumidores finais, mas também, nas demais organizações com as quais se relaciona.
Sendo assim, acredito que, assim como a contabilidade, a área de finanças, P&D, entre outras áreas administrativas, a comunicação desenvolve papel estratégico capaz de impulsionar os negócios no competitivo mercado.

(A.N)-4-Quais das ferramentas da Comunicação Organizacional você considera que são as mais eficazes?


(M.F)-Acredito que não haja uma distinção entre as ferramentas de comunicação. Tudo depende do contexto e das necessidades do momento em que a empresa se encontra. Talvez arriscasse dizer que as ferramentas de comunicação interna devessem ser priorizadas principalmente pela importância estratégica que nossos funcionários exercem. No entanto, dizer que é a mais eficaz seria muito subjetivo afirmar.


(A.N)-5-Como a “organização” onde você atua enxerga a Comunicação Organizacional?

(M.F)-Atuo em dois setores distintos, o governamental e o 3º setor. No entanto, as necessidades de cada um são um pouco diferentes, o que os levam a ter diferentes objetivos em comunicação.
No setor governamental, lidamos com cerca de 327 mil munícipes com hábitos e situação econômica diferentes.
O atual governo foi eleito com mais de 80% de aceitação e nos cabe manter e elevar esta meta.
Já no terceiro setor, estamos em processo de definições de alguns objetivos secundários, ou seja, de relacionamento entre os públicos. Mas posso adiantar que o posicionamento da Oscip é mais agressivo e procuramos liderar um mercado ainda em ascenção na Baixada. Em outras palavras, os objetivos são mais desafiadores.

(A.N)-6-Você acha que a importância que é dada a Comunicação Organizacional pelos profissionais é suficiente?

(M.F)-De certa forma sim. Tenho contato diário com estagiários em Relações Públicas e Jornalismo e posso tirar como exemplo o que observo. Ainda existe um desencontro de informações no que se refere à comunicação integrada.
A atuação conjunta das áreas de RP, Jornalismo e Publicidade e propaganda em determinado departamento pode ser encarada como Comunicação Integrada. No entanto, depende de como foi elaborado o planejamento organizacional. O RP cria o evento, o publicitário desenvolve o material de divulgação e o jornalista envia o release para as redações. Isso não é Comunicação Integrada e sim cooperação entre as áreas.
Posicionamento institucional, Comunicação Interna, Externa, Comunicação Empresarial. Essas são as áreas que agregam a Comunicação Organizacional e a integração das disciplinas. Talvez essa ainda seja uma barreira em nossa área que impossibilita muitos profissionais a entenderem o funcionamento da comunicação e isso se reflete no mercado.
Digo sempre às minhas equipes que a comunicação vem ganhando força no processo empresarial e essa realidade deve ser acompanhada de perto. Acredito que em pouco tempo, os gestores de comunicação serão valorizados, ou seja, aqueles que entendem a comunicação como um processo amplo. O mercado já não reserva espaço para gestores que sejam bons jornalistas, ou bons publicitários. Devem sim ter habilidades de bons comunicadores.

domingo, 17 de maio de 2009

Inteligência Organizacional

Em 2008, Eugenio Mussak promoveu uma palestra no 1º Fórum Abracom sobre Inteligência Organizacional. Em seu discurso, ele destaca que as empresas tem percebido, especialmente nos últimos 20 anos, a importância do desenvolvimento da capacidade de pensar das pessoas para o sucesso de uma organização. Além disso, ele ainda fala sobre os diferentes tipos de inteligência que as pessoas possuem e como elas podem ser aumentadas.

Acesse o link para assistir a um trecho da palestra:

http://www.youtube.com/watch?v=gR5UMPf7KvA





Eugenio Mussak - É antes de tudo um Educador. Atua na área há mais de 35 anos. Exerce atividades como conferencista, consultor e professor nos campos da Liderança, Mudanças, Aprendizagem, Inteligência, Desenvolvimento Humano e Profissional. É autor dos livros "Caminhos da Mudança", "Metacompetência" e "Uma coisa de cada vez", além de ter colunas fixas para as Revistas Você s/a e Vida Simples. Atua como professor de conceituadas escolas de Gestão no Brasil tais como FIA (USP), Fundação Dom Cabral (MG) e CENEX (RS), mas formou-se originalmente em Medicina pela Universidade Federal do Paraná. É membro do comitê de criação do Congresso Brasileiro de Recursos Humanos – CONARH, desde 2006. Foi apontado por revistas como Veja, Exame e Treinamento & Desenvolvimento, como um dos grandes conferencistas brasileiros.

Fonte: http://www.sapiensapiens.com.br/site/eugenio-mussak

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O que é Endomarketing?


Segundo Washington Sorio o endomarketing "...é uma das mais novas áreas da administração e busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional, normalmente utilizado no meio externo às empresas, para uso no ambiente interno das corporações. "

O endomarketing tem ligação direta com a comunicação interna das organizações e mescla conceitos de recursos humanos com técnicas do marketing. Podemos dizer também que é uma ferramenta de gestão de ações de marketing para os funcionários, os colaboradores são tratados como clientes internos da empresa.

Vender o produto para o funcionário faz com que ele se torne responsável pelo sucesso do novo produto e da empresa, assim cria um espírito de participação.

A opinião do público interno influencia no que o público externo pensa e espera. Por isso o endomarketing existe, para atrair o seu primeiro cliente: o cliente interno e como consequência atraindo mais clientes externos e melhorando o desempenho da empresa no mercado.

O principal desafio do endomarketing é mostrar aos empregados os principais valores da organização como transparência, afetividade, comprometimentoe cooperação, fazendo com que esse valores cresçam dentro de cada um e como consequência haja aumento na produtividade.

Além disso a comunicação entre funcionários e a diretoria fica mais estreita e assim, eles têm mais liberdade de expor suas idéias e se sentem mais seguros em tomar certas atitudes, pois acabam conhecendo mais a fundo a organização onde trabalha.

É importante ressaltar também que após a implatação do endomarketing os programas de melhorias operacionais serão muito mais fáceis de serem postos em prática, porque os funcionários estarão mais comprometidos com os resultados da empresa, a partir daí que os resultados se tornam mais vísiveis para da diretoria.

Grandes empresas como Google, Microsoft, Apple e Toyota são conhecidas por utilizar o endomarketing estimulando seus funcionários através de ações para o bem estar, melhorando assim a produção e a capacidade intelectual da equipe.




quarta-feira, 13 de maio de 2009

Orkut como meio de comunicação das empresas

O orkut é uma das mídias mais utilizadas atualmente. Ele facilita a comunicação entre pessoas de outros países, entre pessoas que não se veem há muito tempo, e até mesmo entre pessoas que estão sempre muito próximas. Ele era utilizado num sentido em que a comunição era mais pessoal, no entanto, esse não é o único objetivo do orkut, as organizações descobriram essa mídia e passaram a usá-la para divulgar seus produtos e se posicionar com seus públicos.

O Conselho Nacional de Café cria o orkut do setor cafeeiro. Trata-se de um ambiente virtual, em que as cooperativas e associações filiadas podem discutir temas pertinentes ao setor, buscar soluções para problemas e prospectar negócios. Ao criar esse orkut o CNC fala que é uma espécie de orkut empresarial.

Porém essa não é a única função do orkut empresarial. Ele também é usado para divulgar produtos e para facilitar a comunicação das organizações com seus públicos. Isso é feito através de comunidades que se posicionam contra ou a favordo produto. Através dessa aceitação ou rejeição a empresa cria novas estratégias para reverter a imagem negativa. As comunidades podem favorecer a marca como " Eu amo meu Calvin Klein", podem preferir um produto ao outro " Toddy é bem melhor que Nescau", e podem desfavorer a marca como " Eu odeio as Casas Bahia".

A mídia cresce a cada dia e cabe a empresa criar suas estratégias para se favorecer através da mídia e obter uma imagem positiva de seu produto.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Visão de um Profissional

Comunicação organizacional – Quando a imagem é quase tudo.

Em tempos de crise, quedas das bolsas de valores, baixas vendas e mudança de comportamento dos consumidores, se torna indispensável uma reavaliação sobre o papel da comunicação em meio a este cenário de incertezas.
Sabemos que o fluxo de informações é muito grande, devido a facilidade proporcionada principalmente pela Internet e as soluções mobile cada vez mais presentes no dia-a-dia das pessoas. Toda essa rede interligada proporciona bases instantâneas para tomada de decisões, o que justifica o sobe e desce das bolsas de valores e a famosa “agitação”do mercado. Como exemplo mais recente, temos a possível fusão entre duas gigantes da indústria alimentícia, Sadia e Perdigão, fato que ronda os principais jornais e revistas especializados.
Da mesma forma, clientes, jornalistas, representantes governamentais, fornecedores, sindicalistas, entre outros, são bombardeados com informações diárias sobre temas variados, o que estimula a opinião pública a formular a imagem e conceito de nossa empresa.
Sendo assim, nos perguntamos “como evitar perdas causadas pela má reputação de nossa organização?”. A resposta para esta pergunta varia constantemente, mas tudo começa em um processo onde o fluxo de comunicação segue apenas uma única intenção, ou seja, quando nossa empresa decide “como” ela quer e deve ser percebida pelas demais organizações, em outras palavras qual o posicionamento adequado da sua imagem e conceito perante a opinião dos funcionários, acionistas, consumidores etc.
Ainda me lembro de uma matéria publicada pela revista Exame em março de 2008, com o título “A reação da gigante”, escrita pela jornalista Ana Luiza Herzog. O texto aborda o grande crescimento das práticas ditas como “verdes”, adotadas por empresas por todo o Mundo com o objetivo de reduzir os impactos ambientais e criar uma nova geração de empresas voltadas à sustentabilidade do Planeta. Pois bem, com toda a oportunidade de se manter em silêncio, o presidente mundial do Wall-Mart, maior rede de varejo do mundo, Lee Scott, em evento promovido pelo The Wall Street Jornal, pouco tempo antes da publicação da matéria, irritado com a pressão dos ambientalistas, deixou seus gestores de comunicação de cabelo em pé com uma frase pragmática: “Não somos verdes”. Como se não bastasse, Scott acrescentou, segundo Exame, que sua saga rumo à sustentabilidade ambiental e social é motivada menos pela vontade de conquistar o respeito dos ambientalistas e mais pela gana de economizar dinheiro.
Pois bem. Não precisamos de grandes esforços técnicos para observar que, primeiro: quando uma empresa decide reformular suas políticas de atuação no mercado, toda sua estrutura deve estar alinhada aos objetivos da alta gestão (no caso, desvincular a imagem de vilã socioambiental). Segundo: de acordo com a referida matéria, o Wall-Mart sofreu inúmeros processos que, segundo a jornalista, acusavam a organização de “espremer de forma quase desumana fornecedores”, “pagar salários baixos” e “comprar produtos fabricados por crianças na Ásia”.

Vamos analisar mais de perto essa confusão causada pelo presidente da rede.
1- Em se tratando de crises ou possíveis crises, devemos tomar muito cuidado em expor nosso presidente, uma vez que este é o representante legítimo de toda uma organização.

2- Embora a matéria não deixe claro, provavelmente, 80% das ações contra o Wall-Mart foram movidas por ONGs que lutam contra abusos praticados por empresas. Ora, o que poderia se tornar um marco histórico para as políticas de responsabilidade socioambiental da organização, acabou se tornando uma provocação contundente aos ambientalistas, que não pouparão esforços para comprovar a existência de falsas intenções por parte do Wall-Mart.

Porém, como dizia uma antiga professora, “aprendemos com os erros dos outros, enquanto eles tiverem aqui para nos ensinar”.
Acredito que a história do Wall-Mart sirva bem para que possamos definir alguns preceitos básicos da comunicação organizacional.
Para que possamos somar esforços dentro de uma empresa, ou seja, de uma organização, além de um produto/serviço adequado às necessidades e desejos dos consumidores, capacidade de produção adequada e profissionais capacitados, todos devem ser movidos por um único objetivo. Todas as estratégias de relacionamento criadas com os stakeholders devem COMUNICAR os anseios, as práticas e acima de tudo, o “caráter” da empresa.
A informação é viva, como falamos no início. Portanto, os anseios e expectativas de cada membro da sociedade acompanham essas mudanças.
Os consumidores, em especial, buscam, cada vez mais, produtos e empresas com as quais se identiquem, o que torna o cenário cada vez mais competitivo.
Em síntese, a comunicação organizacional integrada (comunicação interna, externa e a comunicação institucional) deve agir como catalisadora do posicionamento da imagem organizacional. Só assim podemos acompanhar as dificuldades impostas diariamente pelo mercado e evitar armadilhas que coloquem em risco a reputação empresarial.


***

Marco Felix é formado em Relações Públicas no Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte). Possui extensão acadêmica na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e é pós-graduando em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/EAESP).
Trabalha há cinco anos na Secretaria de Imprensa e Comunicação Social de São Vicente onde realiza atividades de relacionamento com a mídia e campanhas sazonais de comunicação.
Também atua na Associação em Defesa da Saúde e da Família (ADESAF), organização do 3º setor de médio porte (cerca de 400 funcionários), onde é responsável pela criação de campanhas, pesquisas institucionais, desenvolvimento de estratégias de relacionamento com os públicos de interesse e posicionamento da imagem da Oscip.

domingo, 10 de maio de 2009

12º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa


Ainda neste mês a cidade de São Paulo sediará o 12º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, que é um dos mais tradicionais no Brasil e um dos mais importantes na América Latina.

O evento será realizado pela Mega Brasil Comunicação e nele será discutido "O novo patamar de Comunicação Corporativa no Brasil". Serão mais de 40 painéis com conferências nacionais e internacionais, palestras temáticas e workshops com os principais profissionais da área. Mais de cem profissionais renomados em Comunicação Corporativa no país estarão presentes, como executivos das principais agências de comunicação e também vários diretores de empresas nacionais e multinacionais. Tais profissionais irão discutir vários temas como as novas mídias sociais, sustentabilidade, branding e reputação empresarial.

O congresso também debaterá a sucessão presidencial em 2010 e seu impacto nas empresas brasileiras. Gaudêncio Torquato é quem conduzirá as dicussões e a conferência terá como título
“A Comunicação, as Empresas e o Brasil de 2010 – De Dilma, Aécio ou Serra?”. Torquato analisará o impacto que a sucessão presidencial poderá causar nas empresas e como deve ser exercida a comunicação no cenário político.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do site www.megabrasil.com.br, com o custo de R$ 980,00 com desconto especial para profissionais vinculados às entidades apoiadoras do evento como a Fenaj, Conferp, Intercom, Abracom, Aberje entre outras.

Data: 27, 28 e 29 de maio
Local: Centro de Convenções Rebouças, São Paulo, SP
Endereço: Av. Rebouças, 600
Contato: (11) 5576-5600 / contato@megabrasil.com.br
Responsáveis: Eduardo Ribeiro e Marco Antonio Rossi


Fonte: http://serrp.blogspot.com/2009/05/sao-paulo-sediara-congresso-de.html
http://www.megabrasil.com.br/tome_nota.asp#5672

sábado, 9 de maio de 2009

Comunicação Estratégica

Este aspecto tem a ver com as mensagens formais e informais, individuais ou comunicadas a toda a organização e se as mensagens são consistentes interna e externamente. Consistentes em termos do que é escrito, ou comunicado verbalmente e consistentes com toda a hierarquia, se os altos executivos dizem as mesmas coisas que o pessoal nos níveis inferiores da organização. Desenvolver consistência em todas as dimensões não é uma tarefa fácil.
Comunicação é o sangue de uma organização. O propósito fundamental da comunicação numa organização é incentivar e permitir que os funcionários realizem a intenção estratégica da empresa. As organizações precisam de capacitação para rapidamente identificar, enviar, receber e compreender informações estratégicas críveis, sensatas e relevantes.
Mas executar com êxito uma estratégia ou realizar mudança operacional ou cultural, ou, ainda, alcançar objetivos ambiciosos ou revolucionários requer algo mais: que as pessoas adquiram total conscientização, compreensão e aceitação da intenção estratégica como alicerces para o compromisso delas. Decisões sobre estratégia e política precisam levar em conta o desafio da comunicação, assim como as ferramentas e o talento da função de comunicação devem ser voltados às prioridades estratégicas da organização.

Fonte: http://www.directionrh.com.br/comunic.htm


De acordo com o texto acima a comunicação organizacional abrange todas as formas de comunicação utilizadas pela organização para se relacionar com as pessoas.
Por meio da comunicação as organizações possuem muitas informações e interagem com o meio externo.

Reflexões sobre Comunicação Integrada

Rudimar Baldissera (Professor - UCS e FEEVALE/ Mestre em Comunicação-Semiótica/UNISINOS / Doutorando em Comunicação Social - PPGCOM/PUCRS,)

Novas designações para a comunicação organizacional são cunhadas a cada dia. Porém, em vez de implicarem reais avanços teórico-práticos para esse campo, parecem restringir suas ações ao campo da retórica, ou seja, são elaborações que desconsideram a comunicação em sua complexidade e apenas avaliam seu processo formal ou oficial. No entanto, caso a comunicação organizacional seja entendida como processo de construção e disputa de sentidos, sob o âmbito da organização, é provável que se evidencie o fato de que tais qualificativos, como por exemplo 'integral' e 'total', não passam de pressupostos frente ao conceito 'comunicação organizacional'.

Fonte: http://www.sinprorp.org.br/Cursos/2002/191.htm

Assim como estudamos na aula sobre os textos de Gaudêncio Torquato , de acordo com o artigo acima, a comunicação integrada consiste num conjunto de articulação de esforços, ações estratégias e produtos de comunicação com o objetivo de agregar valor e consolidar a imagem da organização junto a seus públicos específicos ou a sociedade como um todo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Comunicação Organizacional: Gestão de Relações Públicas


"Comunicação Organizacional: Gestão de Relações Públicas" é um livro de Roberto Fonseca Vieira que é atualmente professor da Universidade Estácio de Sá.

Neste livro o autor fez um inventário das questões com as quais se defrontam os profissionais de relações públicas, jornalistas e publicitários que estão envolvidos comunicação integrada em várias organizações.

As matrizes teóricas utilizadas pelo autor são principalmente pesquisadores brasileiros da área, mas ele também menciona pesquisadores estrangeiros que são mundialmente conhecidos.

O foco de análise desta obra é concentrado na dimensão comunicativa que Aristóteles valorizava no passado, a chamada dialogicidade. Ela se baseia no fato de que se não há diálogo, não há comunicação.

No mundo contemporâneo que é muito veloz, nervoso e intenso, as relações humanas são pautadas por uma excelente argumentação e pela informação eficaz. Vieira diz que esse desempenho só se torna possível se os indivíduos que atuam no comércio, na indústria e no governo, forem capazes de sempre aumentar a sua tecnologia.

Tendo isso em vista, a internet se torna um instrumento para dinamizar as relações interpessoais e os consensos grupais para diminuir os conflitos.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Case Hospital 9 de Julho


O Hospital 9 de Julho implementou o Health Care System, solução desenvolvida pela Siemens. Com isso, ganhou em produtividade e reduziu em até 30% o tempo de espera para internação. Pelo sucesso do projeto, houve a implementação do mesmo em outros hospitais e com isso tornou-se referência mundial para companhia.

O hospital investe em tecnologias de Telecom e TI como estratégia e suporte para a melhoria no atendimento aos pacientes.

O Health Care System (HCS) instalado pela Siemens no Hospital Nove de Julho é uma solução para hotelaria hospitalar que permite a integração da gestão hospitalar com os sistemas de comunicação da instituição de saúde. A solução trouxe melhorias diretas aos serviços de limpeza e arrumação dos leitos e o controle dos ramais para utilização no quarto. O Health Care System tornou o processo de liberação do quarto para internação mais ágil e o hospital ganhou em produtividade.

O Health Care System permite ao funcionário fazer uma entrada na rede (log in) em qualquer ramal e checar, por meio de uma mensagem, qual quarto deve ser limpo. Ao chegar ao local, o funcionário digita seu código no telefone e o sistema automaticamente registra que a limpeza
começou. Quando o processo termina, com uma nova discagem de senha, é computada a liberação do quarto bem como o tempo total da tarefa. Assim, levando em consideração todas as limpezas feitas em um determinado período é possível extrair relatórios de desempenho das
equipes que servem de instrumento para medição de produtividade para a governança.

Também é possivel visualizar o serviço através da Intranet.

Com essa implementação, o hospital se destacou pela preocupação que teve para melhorar a agilidade no atendimento e proporcionar aos pacientes de emergência um atendimento mais rápido e eficiente.

Para mais detalhes, acessem ao link http://www.siemens.com.br/templates/coluna1.aspx?channel=8099 e escolha a opção que corresponde ao case do Hospital 9 de Julho.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Imagem X Reputação Organizacional

O núcleo de Linguagem Audiovisual da ABERJE lançou a série "Líderes da Comunicação" com o intuito de "gravar pontos-de-vista rápidos e consistentes, que são postados no YouTube como canal alternativo de produção e difusão de conteúdos, com grandes especialistas brasileiros em temáticas variadas da comunicação".

Para o vídeo de estréia, o jornalista Francisco Viana deu seu depoimento sobre reputação organizacional. Segundo ele, ainda existe no Brasil uma prevalência no cuidado com a imagem, numa herança da publicidade convencional. Com o avanço dos meios de comunicação, a imagem fica difícil de ser gerenciada. "É preciso evoluir do passado para um novo degrau no presente, com planejamento das ações não apenas para construção de imagem, que é algo fugaz, mas com relações construtivas com diferentes ambientes da sociedade. Esse hoje é o principal diferencial competitivo", sintetiza, acrescentando que trabalhar com reputação é o mesmo que trabalhar com confiança.

Assista ao vídeo citado no link:

http://www.youtube.com/watch?v=Ck62RRefdi0


Francisco Viana é formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, com Mestrados em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em América Latina pela Universidade de São Paulo. Ele ainda tem curso de Especialização em Ciências Políticas pelo Instituto Benetti do Rio de Janeiro/RJ. Começou sua carreira como repórter do jornal A Tarde, da capital baiana. Trabalhou na sucursal do Jornal do Brasil na mesma cidade e, mais tarde, foi repórter especial do jornal O Globo, no Rio de Janeiro. Foi editor de reportagens especiais para as revistas Isto é e Isto é Senhor durante 12 anos (1981-1993). De 1993 a 2000, editou a revista do Bradesco, de 130 mil exemplares, a maior tiragem em publicação empresarial do país. Colaborou com algumas das principais publicações da história brasileira recente: Opinião, Movimento, Jornal Repórter, Revista da CNI, Carta Capital, Gazeta Mercantil, Computer World, entre outras.
Fonte: http://www.aberje.com.br/novo/acoes_noticias_mais.asp?id=624

domingo, 3 de maio de 2009

Geração Y

O que vem a ser essa geração Y ?
Pesquisas mostram que essa geração teve início em 1999 por entrar em contato com a tecnologia digital.
São jovens entre 2 e 22 anos.

Foram definidos como valores dessa geração:
- O direito à privacidade;
- Valorização da família;
- Bem-estar comum;
- Participação em comunidades;
- Descrença na política e nas elites.

Possui características próprias em relação ao uso dos meios de comunicação:
- São 3.500 horas on-line;
- 10 mil horas no telefone e no celular;
- 250 mil e-mails.

Outras atitudes que mostram o comportamento dessa geração são:
- 70% mudam sua linguagem propositalmente, um grande exemplo são as abreviações utilizadas na internet(vc, pq, naum ...);
- 57% prefere internet à tv;
- 15% prefere torpedo ou e-mail do que se comunicar diretamente com alguém ao lado.

Ainda podemos dizer que essa geração valoriza a forma e o conteúdo, tem grande facilidade em mudar de idéia sobre tudo, experimenta antes de usar qualquer coisa e tem preferência por ambientes flexíveis.

sábado, 2 de maio de 2009

A Comunicação Organizacional como meio às Estratégias Empresariais


Ricardo Minotto (Professor da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia/ PUCRS - Mestre em Administração e Negócios/ Doutorando em Comunicação Social- PPGCOM/PUCRS

Na evidência da sociedade da informação, a comunicação cada vez mais assume lugar de destaque para as organizações. Entretanto, a discussão sobre o tema, no meio acadêmico ou empresarial, é relativamente recente (a partir do final do século XX). O relacionamento da estratégia com a comunicação, e vice-versa, apesar de parecer óbvia, foi por longo período mantida em uma visão empírica de pouca expressão, no âmbito das organizações. Observa-se, porém, que são crescentes as iniciativas das organizações, seus executivos e gestores, em desenvolver o seu potencial comunicativo, sobretudo como ferramenta de relacionamento com os diferentes públicos, interno e externo. A partir da comunicação organizacional, em toda a extensão do seu significado, este ensaio apresenta reflexões e afirmações sobre o impacto da comunicação na efetividade das estratégias empresariais.


Fonte: http://www.sinprorp.org.br/Cursos/2002/191.htm



De acordo com o artigo, a comunicação é o elemento essencial no processamento das funções empresariais , pois define a organização e determina a condição de sua existência e de seu futuro.




sexta-feira, 1 de maio de 2009

Comunicação digital e novas mídias institucionais


Ontem foi o último dia do III Abrapcorp 2009, e durante dois dias de congresso houve a oficina de "Comunicação digital e novas mídias institucionais" da qual participei.

A oficina foi coordenada por Rodrigo Silveira Cogo, formado em Comunicação Social pela Universidade de Santa Maria e frequenta atualmente o curso de especialização em Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Rodrigo também administra o Portal "Mundo RP" e hoje é gestor de conteúdo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).

Durante essa oficina pudemos ver como as organizações se comportam no mundo da internet, qual é o perfil dos novos consumidores e, principalmente, quais são as principais ferramentas de comunicação digital utilizada pelas empresas nos dias de hoje.

Com esse novo perfil de consumidor/cidadão internauta as organizações começaram a se adaptar ao que acontecia online. A partir daí, a Comunicação Colaborativa passou por um processo de produção de informações e entretenimento por meio de sistemas informatizados, o que estreitou os laços entre consumidores e empresas.

As principais ferramentas corporativas são os blogs, a publicidade interativa, os podcastings, as redes sociais e os programas online. Dentre essas, os blogs corporativos são os que estão dominando o cenário atual, um exemplo é o Twitter, que está sendo bastante utilizado pelas organizações.

Além destes temas, Rodrigo Cogo explorou assuntos como widgets, RSS, social bookmarking, jornalismo OpenSource, mundos virtuais e mash-up.

A oficina foi muito interessante para nós da área de Comunicação Organizacional, pois aprendemos como utilizar essas novas mídias a favor da imagem das organizações.